A movimentação do varejo na cidade de São Paulo apresentou uma alta de 7,7% ao final do 2º semestre de 2022 ante o mesmo período de 2021. Os dados fazem parte do Balanço de Vendas, apurado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) em parceria com o Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV).
Conforme cálculos feitos pelo economistas do IEGV – com base em amostra da Boa Vista – houve uma retração de 2,4% comparando todo o período do ano passado com o ano de 2019, período pré-pandemia.
O IEGV avalia que o crescimento no segundo semestre foi impulsionado pelos “programas de transferência de renda do governo federal, aumento do emprego e pela recuperação da confiança dos consumidores”.
Porém, para a ACSP, a expectativa para o setor este ano é de crescimento modesto devido à taxa de juros.
“Vai depender dos preços dos produtos agrícolas e do nível de consumo. Será um ano difícil pela maior taxa de juros e do nível de endividamento das famílias”, disse Marcel Solimeo, economista da ACSP.
Por outro lado, assim como ocorreu no ano passado, a injeção de recursos extras pelo governo federal, por meio de programas sociais, pode ajudar a manter o ritmo de consumo das famílias.
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