De acordo com o balanço publicado na última segunda-feira (6) pela Receita Federal, de janeiro a dezembro de 2022, 393.659 CNPJs declararam operações com criptos. Portanto, um aumento de 496%. Já no caso de pessoas físicas, 10.198.776 CPFs informaram à Receita operações com criptoativos, uma alta de 106%.
O aumento nas declarações de empresas é um novo recorde para o Brasil, mostrando que a adoção das criptomoedas ocorreu mesmo em meio a um período de fortes baixas no mercado cripto.
Apenas em janeiro, 10.503 CNPJs de empresas do Brasil declararam uma movimentação envolvendo bitcoin e criptomoedas. Já em dezembro, 62.679 CNPJs declararam operações com criptos.
No último mês do ano, uma das criptomoedas que seguiu entre as dez primeiras posições em volume foi a Chiliz (CHZ). Em dezembro, a Copa do Mundo pode ter influenciado negociações com a moeda, muito associada a fan tokens.
Em dezembro, a Solana, criptomoeda impactada pelo colapso da FTX em novembro, retornou ao TOP 10 de negociações entre brasileiros. Com a sua volta, a Dogecoin caiu para o 12.º volume entre investidores brasileiros.
O USDT e Bitcoin seguiram como as duas maiores em volume no Brasil, sendo o BTC a cripto com maior número de operações entre traders. A BRZ, Ethereum, USDC, XRP e BUSD continuaram a atrair a atenção de brasileiros, todas com mais de 14 milhões de reais declarados em dezembro.
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