A S&P Global informou nesta quarta (5) que o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Brasil recuou de 53,2 em agosto para 51,9 em setembro, em meio ao ritmo de recuperação mais fraco desde o início do ano.
O PMI específico de serviços recuou de 53,9 para 51,9 no período, a taxa de expansão mais fraca dos últimos 16 meses de crescimento.
Para Pollyanna De Lima, diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, a principal dificuldade encontrada pelas empresas em setembro foi a falta de demanda pelos serviços, consequência do poder de compra ainda reduzido das famílias e das incertezas em relação às eleições.
“Com a inflação abrandada, pelo menos por enquanto, e as eleições se aproximando, os prestadores de serviços mantiveram visões otimistas em relação ao horizonte de 12 meses para o índice de produção. Alinhados com os dados oficiais do escritório de estatísticas do Brasil, os índices de preços do PMI mostraram um esfriamento da inflação nos últimos meses, à medida que a pressão sobre os preços de combustível diminuiu e os impostos foram cortados. O índice de preços de insumos e os custos de produção subiram às taxas mais lentas em 25 e 20 meses, respectivamente, em setembro.”, disse Pollyanna.
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