O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IEE-Br), elaborado pela Fundação Getulio Vargas, subiu 0,3 ponto na passagem de setembro para outubro, indo para 112,0 pontos. Segundo informações dadas nesta segunda (31), a entidade considerou que a ligeira alta indica estabilidade, em meio à reta final da campanha eleitoral, encerrada com a votação em segundo turno, no domingo (30).
Entre os dois componentes do IIE-Br, o IIE-Br Expectativa, construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA, caiu 5,8 pontos em outubro, para 105,8 pontos. Com isso, o componente contribuiu negativamente com 1,2 ponto para a variação agregada do IIE-Br em outubro.
Já o outro componente, o IIE-Br Mídia, faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza, subiu 1,7 ponto em outubro ante setembro, para 112,3 pontos, contribuindo positivamente com 1,5 ponto na variação agregada do indicador.
O componente de Mídia, com peso de 80% no indicador, recuou durante a primeira quinzena voltando a subir na segunda metade do mês. Essa reversão refletiu, principalmente, o acirramento das eleições presidenciais durante o 2º turno, algo que até então pouco havia influenciado no indicador.
diz a nota divulgada pela FGV
Segundo a série histórica do IIE-Br, a marca de 110,0 pontos é considerada o “nível confortável de incerteza”. A pontuação registrada em outubro ficou ligeiramente acima dessa marca.
A convergência do IIE-Br para níveis inferiores a 110 pontos dependerá do arrefecimento do cenário político, do crescimento da economia nos meses seguintes e da política econômica a ser adotada a partir de janeiro de 2023.
completou a nota
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