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Crescimento da América Latina corre riscos, afirma FMI

Neste ano, o FMI espera que as economias da América Latina e do Caribe cresçam 2,5%. As projeções para a região foram divulgadas hoje pelo Fundo Monetário Internacional.

Porém, mesmo com a expectativa de crescimento, a guerra na Ucrânia faz com que as incertezas se agravem e a inflação aumente cada vez mais.

Em uma publicação assinada pelo diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo, Ilan Goldfajn, pelo diretor-assistente, Jorge Roldos e pelo economista sênior da região, Santiago Acosta-Ormaechea, o FMI declarou:

“Os custos mais elevados de financiamento doméstico e global podem acelerar as saídas de capital e representar um desafio para a região, dadas as grandes necessidades de financiamento público e externo em alguns países”

Com a inflação sendo o principal reflexo da crise na América Latina e Caribe, as famílias de baixa renda acabam sendo as mais prejudicadas.

Na visão do FMI, os governos deveriam “fornecer apoio direcionado e temporário às famílias de baixa renda e vulneráveis, enquanto permitem que os preços domésticos se ajustem aos preços internacionais”, fazendo com que os custos sejam contidos.

O crescimento poderia ser causado pela migração de investimentos advindos de países desenvolvidos, que passariam a enxergar mercados emergentes como mais atraentes – já que contam com taxas de juros menores.

Por regiões, o fundo espera que a América do Sul cresça 2,3% este ano, enquanto a América Central, Panamá e República Dominicana, 4,8%.

Especificamente no caribe, o FMI distingue a análise entre as economias dependentes do turismo, duramente atingidas pela pandemia, com avanço de 3,2%, e as exportadoras de matérias-primas (Guiana, Suriname e Trinidad e Tobago) com desempenho de 20,2%.

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