Conforme dados da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS), divulgada nesta segunda-feira (3) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o faturamento real do setor de serviços da capital paulista atingiu R$ 313,489 bilhões no primeiro semestre de 2022, uma alta de 11,1% na comparação com o mesmo período de 2021.
Segundo a FecomercioSP, o desempenho foi puxado por um crescimento de 150,5% do faturamento real no segmento de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados.
No entendimento da entidade, o salto do turismo paulistano – que impactou o resultado do primeiro semestre – aconteceu por causa da volta do que a cidade oferece de melhor ao setor: os eventos de negócios, como feiras e convenções, além da oferta gastronômica.
disse a FecomercioSP em nota
Outros oito segmentos de serviços registraram avanço do faturamento real no período:
- Outros Serviços: 43,2%
- Simples Nacional: 32,3%
- Mercadologia e comunicação: 17,8%
- Serviços jurídicos, econômicos e técnico administrativos: 13,7%
- Construção civil: 8,9%
- Educação 6,8%
- Saúde: 6,2%
- Conservação, limpeza e reparação de bens móveis: 3,9%
Na outra ponta, a FecomercioSP apurou queda do faturamento de:
- Serviços de representação: -4,4%
- Agenciamento, corretagem e intermediação: -2,9%
- Técnico científicos: -1,3%
- Bancários, financeiros e securitários: -0,1%
Juntos, esses segmentos tiveram faturamento real R$ 1,292 bilhão inferior ao observado no mesmo período de 2021.
Expectativas para o 2º semestre
A FecomercioSP espera um crescimento de 7,3% do faturamento real do do setor de serviços na cidade de São Paulo no segundo semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2021.
O destaque deve ficar com turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (76,1%). A entidade também estima expansão de dois dígitos em construção civil (22,3%), serviços jurídicos, econômicos e técnico administrativos (11,8%), mercadologia e comunicação (11,4%), conservação, limpeza e reparação de bens móveis (10,7%) e outros serviços (10,8%).
As projeções consideram ainda aumento de 6,5% do faturamento real dos serviços de educação, de 5,2% em saúde, de 4,1% nos serviços bancários, financeiros e securitários e de 1,0% no Simples Nacional.
Por outro lado, devem registrar contração no segundo semestre os serviços de representação (-11,6%), técnico científicos (-3,5%) e de agenciamento, corretagem e intermediação (-0,8%).
A PCSS utiliza informações baseadas nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) da cidade de São Paulo, por meio de um convênio entre a FecomercioSP e a Secretaria da Fazenda do município.
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