Na tarde desta terça-feira (1º), o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) discursa pela primeira vez após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições à presidência da República, no último domingo (30).
Durante sua manifestação pública no Palácio do Alvorada, Bolsonaro não fez menção à sua derrota nas urnas e disse que as reações de apoiadores, que bloquearam rodovias pelo país, são “fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu as ultimas eleições”.
Porém, condenou os atos ao afirmar que os protestos não podem seguir os métodos da esquerda.
“As manifestações pacíficas serão bem vindas, mas os nosso métodos não podem ser o da esquerda, que sempre prejudicou a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”.
Bolsonaro também afirmou que seguirá a Constituição em seus atos.
“Mesmo enfrentando todo o sistema superamos a pandemia e as consequências de uma guerra, sempre fui rotulado de antidemocrático e ao contrario dos meus acusadores sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Enquanto presidente da República e cidadão continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição.
Após sua fala, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, anunciou que o governo cumprirá a lei e coordenará o processo de transição de governo:
“O presidente Jair Messias Bolsonaro me autorizou: quando for provocado, com base na lei, nós iniciaremos o processo de transição. A presidente do PT, segundo ela, em nome do presidente Lula, disse que na quinta-feira será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin. Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprir a lei no nosso país”.
Entre os presentes no pronunciamento, estavam Cristiane Brito (Mulher, Família e Direitos Humanos), Victor Godoy (Educação) e Marcelo Sampaio (Infraestrutura) e Joaquim Leite (Meio Ambiente).
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