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Binance vai criar escritórios no Brasil via coworking em São Paulo e Rio

Segundo informações apuradas pelo jornal O Globo, a corretora de criptomoedas Binance passará a ter dois espaços oficiais de trabalho para os cerca de 150 funcionários que possui no Brasil. As duas unidades serão na modalidade de coworking, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro.

Além disso, a corretora também pretende alugar um escritório formal próprio dentro de um ano a um ano e meio. O tempo vai depender do andamento da regulamentação do mercado cripto no Brasil.

Atualmente, o Projeto de Lei 4.401/2021, a chamada Lei das Criptomoedas, está pautado para ser votado na Câmara dos Deputados, após ter sido aprovado pelo Senado.

Em entrevista ao O Globo, Matthew Shroder, vice-presidente Global e diretor regional da Binance, comentou sobre a aquisição pela corretora da Sim;Paul, que é homologada pelo Banco Central.

“Hoje o Brasil não exige esse tipo de licença, mas a gente está se antecipando a requerimentos futuros com base nas regulamentações que estão sendo aprovadas. Estamos sendo proativos para garantir que mesmo antes da nova regulamentação entrar em vigor, que a gente atenda aos pré-requisitos para operar como uma corretora de cripto”, disse o executivo

Já ao jornal o Estado de S.Paulo, o executivo disse que a América Latina possui “hot spots” para o mercado cripto – com o Brasil no topo dessa lista.

Nas reportagens, o diretor da Binance também falou sobre a expectativa de lançar no Brasil o cartão de débito da corretora, no qual o cliente paga por produtos que são vendidos em moedas fiat como real e dólar debitando de sua conta de criptomoedas na corretora.

O produto já estreou na Europa com a bandeira Visa e também foi lançado na Argentina, só que via MasterCard. Segundo Shroder, ainda existem muitas barreiras regulatórias para implementar o cartão no Brasil, mas o país é uma das prioridades como próximo mercado do cartão.

“Os primeiros resultados que estamos vendo na Argentina são de que o produto está sendo muito bem sucedido. Estamos avaliando quais serão os próximos mercados e certamente há requerimentos regulatórios a seguir e negociação com parceiros. Mas diante do tamanho do mercado brasileiro e da sua importância para a Binance, sem dúvida o Brasil está no topo da lista dos próximos mercados para esse produto. Estou confiante que teremos algo logo”, acrescentou o vice-presidente.

Entre em contato com a redação Money Crunch: imprensa@moneycrunch.com.br

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