Conforme um levantamento do The Block Research, dentro do mercado de cripomoedas, a Binance se destaca entre as exchanges centralizadas, pelo seu amplo domínio do mercado.
Por mais que já é sabido que a empresa é a lider do mercado, os números do estudo são inesperados.
Nas 24 horas de 23 de outubro, o rastreamento do The Block Research apontou que a Binance respondeu por 55% do volume total de negociações de criptomoedas no mercado à vista.
Além dela, apenas três exchanges possuem uma fatia superior a 5% do mercado à vista: Upbit (6,1%), OKX (5,4%) e Coinbase (5,3%). Em seguida vem a Kucoin, com 4,7%, e a FTX, com 4,5%.
Porém, os números da exchange comandada por CZ não contabilizam as negociações realizadas no âmbito da Binance US. A subsidiária norte-americana da líder global responde por 1,4% do total.
O mesmo vale para a FTX, que como sexta colocada no ranking do The Block Research tem uma participação de 4,5% do total. Já a FTX.US responde por 0,6%. A participação de mercado somada da marca comandada pelo bilionário Sam Bankman-Fried chega, assim, a 5,1%.
A participação da Binance no mercado global é similar à que a empresa possui no mercado brasileiro de negociação de Bitcoin. Até maio deste ano, a Binance respondia por mais da metade deste mercado.
Destaque no mercado de derivativos
A dominância da Binance é bastante similar nos mercados de derivativos de criptomoedas. Como líder do segmento, a exchange respondeu por 54,4% do volume total negociado em 23 de outubro.
Como é m mercado mais restrito, em parte devido à insegurança regulatória, as participações de suas concorrentes diretas são mais elevadas, embora estejam longe de ameaçar a liderança da empresa de CZ.
No dia 3 de outubro, a OKX registrou uma participação levemente superior a 14% das negociações de derivativos, seguida pela Bybit, com 10,2% e a FTX, com 8,8%.
Agora, a Binance está buscando se adequar às leis dos mercados de capitais dos países onde opera em meio a acusações de que as teria desrespeitado nos EUA e no Reino Unido.
Nos últimos meses, a a empresa criou um Conselho Consultivo Global composto por personalidades experientes em questões políticas e regulatórias, como o ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
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