Nesta terça-feira (27), o Banco Mundial declarou sua previsões para as economias ao redor do mundo. No caso do leste da Ásia e Pacífico, a entidade prevê que o crescimento enfraquecerá acentuadamente em 2022 devido à desaceleração da China, mas o ritmo de expansão aumentará no próximo ano.
No relatório, o banco afirmou esperar que o crescimento de 2022 na região do Leste Asiático e do Pacífico, que inclui a China, desacelere para 3,2%, abaixo da previsão de 5,0% em abril e do crescimento do ano anterior de 7,2%.
A previsão mais fraca se deu principalmente a uma desaceleração na China, causada pelas regras rígidas de contenção da Covid-19 que interromperam a produção industrial, as vendas domésticas e as exportações, destacou o Banco Mundial.
A China, que representa 86% da produção econômica da região de 23 países, teve seu crescimento estimado em 2,8% este ano, uma desaceleração significativa em relação à previsão anterior do banco de 5,0%. Em 2021, a economia chinesa avançou 8,1%, o maior de uma década.
Para 2023, espera-se que a segunda maior economia do mundo cresça 4,5%.
“Enquanto se preparam para a desaceleração do crescimento global, os países devem lidar com as distorções das políticas domésticas que são um impedimento ao desenvolvimento de longo prazo”, declarou Manuela Ferro, vice-presidente do Banco Mundial para o Leste Asiático e Pacífico, em nota.
Além disso, outro risco para as perspectivas da região foram os aumentos das taxas de juros que os bancos centrais em todo o mundo estão promovendo para combater a inflação.
Segundo Banco Mundial, o aperto monetário tem gerado saídas de capital e desvalorizações cambiais.
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