Em ata publicada nesta terça-feira (7), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ressaltou o seu compromisso com as metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Conforme foi dito na última reunião do Copom, que manteu a taxa Selic em 13,75% pela 4ª vez consecutiva, a incerteza fiscal e o afastamento das expectativas de inflação da meta em prazos mais longos aumenta o custo para controlar a inflação.
“O Comitê avalia que tal conjuntura eleva o custo da desinflação necessária para atingir as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Nesse cenário, o Copom reafirma que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas”, reafirmou o BC.
O documento também aponta que o Copom voltou a considerar que há fatores para ambas as direções no balanço de riscos para a inflação, com três pontos para cada lado.
Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas, o BC reforçou a ameaça fiscal, citando a “ainda elevada” incerteza sobre o arcabouço fiscal do País e estímulos que sustentem a demanda agregada.
Além disso, como risco de alta, o Copom ainda citou a maior persistência das pressões inflacionárias globais e um hiato do produto mais estreito do que o utilizado pelo comitê, especialmente no mercado de trabalho.
Porém, destacou uma uma queda adicional dos preços das commodities em moeda local e uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada são listados como riscos de baixa para a inflação.
Outro risco de baixa pontuado pelo BC é a manutenção da política de desoneração tributária sobre combustíveis e energia.
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