Na manhã desta quinta-feira (19), as ações da Americanas (AMER3) registravam baixa de 27,59%, a R$ 1,26, entrando novamente em leilão. A queda vem após a varejista afirmar que avalia entrar com um pedido de recuperação judicial em caráter de urgência “nos próximos dias” ou até mesmo “nas próximas horas” diante de sua posição de caixa.
A Americanas disse que sua posição de caixa é de R$ 800 milhões, dos quais uma “parcela significativa” estava “injustificadamente indisponível para movimentação na data de ontem”.
Neste documento, a Americanas cita a decisão da Justiça do Rio de Janeiro na quarta-feira que reverteu entendimento anterior que protegia a companhia contra credores por 30 dias.
O caso em questão envolveu o BTG Pactual (BPAC11) e uma dívida de R$ 1,2 bilhão.
Além disso, o comitê independente, criado para administrar as questões que envolvem o rombo bilionário, conta com uma substituição de integrante: Eduardo Flores, contador e ex-presidente do conselho fiscal da rival Via (VIIA3), foi nomeado no lugar de Pedro Mello. A companhia não informou o motivo da troca.
Na quinta-feira passada, a Americanas informou que o Bradesco (BBDC4) reteve mais de R$ 450 milhões do caixa da companhia, o que descumpre a proteção que a empresa obteve da Justiça contra o bloqueio de bens.
Desde a revelação do escândalo, a ação da Americanas acumula desvalorização de 85,5%.
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