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S&P 500 acumula queda de mais de 20% no ano; Nasdaq recua 31%

Os mercados de ações norte-americanos acumulam quedas expressivas em 2022. O índice S&P500, que reúne as empresas com maior capitalização de mercado dos EUA, já desvalorizou 21% desde o começo do ano, enquanto o Nasdaq, índice focado em empresas de tecnologia, registra perdas de 31% até o fechamento do dia 13 de junho.

Grande parte das empresas listadas registra desvalorização no ano, mas a queda é ainda mais acentuada entre as companhias de tecnologia.

Uma das maiores baixas acontece com a Tesla, fabricante de veículos elétricos do bilionário Elon Musk.  Desde o começo do ano, as ações da companhia já caíram mais de 45%, passando de US$ 1.200 para os atuais US$ 696.

Outra companhia que vem sofrendo bastante é a Amazon, que saiu da faixa de US$ 170 no final do ano passado para US$ 103 atualmente, uma desvalorização de quase 40%.

Outras gigantes do setor como Apple e Alphabet (dona do Google) também registram quedas significativas, acima de 20% no ano.

É importante lembrar que todas essas companhias vinham de um período anterior de alta significativa e a valorização estava sendo questionada há algum tempo por especialistas como algo insustentável.

Pressão inflacionária e diminuição da atividade

O mercado norte-americano vem sendo pressionado pelo aumento da inflação e diminuição da atividade, o que gera a temida estagflação.

Com o aumento das pressões inflacionárias, o Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) iniciou um ciclo de aperto monetário e os juros já estão na faixa entre 0,75% e 1% ao ano.

Na última semana, os EUA divulgaram que a inflação medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) registrou alta de 1% no mês de maio, atingindo 8,6% na base anual, maior alta para o período desde 1981.

O núcleo do CPI, que exclui os preços de alimentos e energia, considerados voláteis, teve alta de 0,6% na comparação mensal.

Com a inflação batendo recordes, cresceram as apostas de que o Fomc possa aumentar os juros em 0,75 ponto percentual na próxima reunião – algo que não acontece desde 1994.

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