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Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA aumentam e alta de preços ao produtor recua

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos apontou nesta quinta-feira (12) para um aumento inesperado do número de novos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada.

Passando para 203 mil na semana encerrada em 7 de maio – em dado ajustado sazonalmente – a taxa atingiu o patamar mais elevado desde fevereiro, segundo o departamento.

Porém, mesmo com o aumento, não há uma mudança material nas condições do mercado de trabalho, que está com forte demanda por trabalhadores e escassez de mão-de-obra grande.

A projeção da maior parte dos economistas para a última semana era de 195 mil pedidos novos. Em comparação com abril de 2020, o número atual caiu de um recorde histórico de 6,137 milhões.

De acordo com o Banco Central dos EUA – que aumentou a taxa de juros em 0,5 ponto percentual e alegou que irá começar a cortar sua carteira de títulos no próximo mês – a oferta de mão-de-obra se alinhará com a da demanda.

Contribuindo para a alta da inflação, as condições apertadas do mercado de trabalho estão aumentando os salários dos funcionários.

Ainda hoje, o Departamento do Trabalho divulgou outro relatório, no qual disse que o índice de preços ao produtor para a demanda final subiu 0,5% em abril, de 1,6% em março, uma vez que os aumentos no custo da energia se moderaram.

Nos 12 meses até abril, os preços ao produtor aumentaram 11,0%, ante os 11,5% registrados em março. As expectativas eram de altas de 0,5% no mês e de 10,7% na base anual.

A desaceleração nos ganhos mensais dos preços ao produtor segue uma tendência semelhante nos preços ao consumidor no mês passado.

O governo informou na quarta-feira (11) que os preços ao consumidor registraram seu menor aumento em oito meses em abril. O aumento anual dos preços ao consumidor também desacelerou pela primeira vez desde agosto passado.

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