Depois de subir mais de 10% na segunda-feira (13), o Bitcoin registra mais um dia de forte alta nesta terça (14), ultrapassando a marca dos US$ 25 mil. Às 14h30, a principal criptomoeda do mercado era negociada a US$ 25.812, valorização de mais de 6% no dia.
O analista de bitcoin e criptomoedas Giovanni Rosa, da Convex Research, aponta que uma série de indicadores já mostravam essa tendência de movimento, sejam eles on-chain ou macroeconômicos.
“Pela ótica on-chain, inúmeros indicadores já vinham norteando a formação de um grande fundo – Mayer Multiple, sOPR, Reserve Risk, Hype Cycle, LTH, STH, MVRV, inatividade de carteiras, dentre outros”, afirma o analista.
Já pela ótica dos indicadores macroeconômicos, ele destaca que o ciclo de aperto monetário está próximo do fim. “Com a iminência de uma recessão e, consequentemente, queda de juros, o Bitcoin tende a se beneficiar”, afirma.
O especialista também destaca a quebra dos bancos Silicon Valley Bank (SVB) e Signature Bank, nos EUA, que provocou um susto no mercado financeiro global.
“Estamos diante do real motivo da criação do Bitcoin – quebra de bancos, como vimos recentemente. Toda a tese do Bitcoin desde sua gênese está sendo colocada à prova e vamos observar como o ativo irá se portar”, aponta.
Proteção contra crises sistêmicas
Em sua coluna desta semana publicada no Money Crunch, Luciano Rocha destacou que a crise dos bancos nos EUA mostra que nenhum sistema atual, por mais seguro que pareça, é totalmente imune a crises.
Segundo ele, a diferença em relação a outros momentos históricos é que hoje em dia o mundo possui uma ferramenta de proteção contra essas crises: o Bitcoin.
“Não foi à toa que enquanto as ações dos bancos de menor porte dos EUA chegaram a cair 70% ou até 80%, as criptomoedas foram no caminho inverso”, lembrou.
Para Rocha, uma das lições desta crise é que ninguém deve confiar todo o seu dinheiro aos bancos. “Mesmo que a pessoa diversifique seus depósitos em mais de um banco, uma crise sistêmica ainda pode comprometer todo o sistema, causando prejuízos enormes”, disse.
Entre em contato com a redação Money Crunch: imprensa@moneycrunch.com.br