Na noite de ontem (1º), a Oi anunciou que ingressou na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro com um novo pedido recuperação judicial “em caráter de urgência”, poucos meses depois de ter saído de processo semelhante que levou seis anos para ser concluído.
A Justiça concedeu uma medida cautelar que protegeu a operadora, por 30 dias, do bloqueio de ativos por credores, mas as partes não chegaram a um acordo. Como a proteção expira amanhã (3), restou à Oi entrar com um novo pedido de recuperação judicial.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a Oi afirma que juntamente com suas subsidiárias vêm empreendendo esforços para repactuar as dívidas financeiras.
A Oi reafirma a confiança que tem em sua capacidade operacional e comercial para que seja bem-sucedida na proposição e aprovação de um plano de recuperação judicial que permita ganho de valor para a Companhia e suas Subsidiárias e na manutenção do alto nível da prestação de serviços aos seus clientes.
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No processo anterior, a empresa vendeu uma série de ativos, incluindo suas operações de telefonia móvel para as rivais Telefônica Brasil, TIM e Claro.
A companhia acrescentou que o ajuizamento do pedido de recuperação judicial é um passo crítico na direção da reestruturação financeira e busca da sustentabilidade de longo prazo da companhia e de suas Subsidiárias.
Atualmente, a Oi e concentrou em operação de redes de fibra ótica e afirma ser “líder em conexões por fibra em diversos Estados do país”. Porém, não informou o montante de dívida em jogo no pedido de recuperação.
Até o final de setembro do ano passado, a companhia informava uma dívida bruta total com valor de cerca de R$ 35 bilhões e um caixa de R$ 3,6 bilhões. A empresa terminou o terceiro trimestre de 2022 com um fluxo de caixa operacional negativo em R$ 312 milhões.
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