O Ministério da Economia informou nesta terça-feira (28) que as vendas de títulos públicos por meio do Tesouro Direto somaram US$ 4,36 bilhões em janeiro deste ano, o maior valor desde maio de 2019, quando somou R$ 5,9 bilhões.
Criado em janeiro de 2002, o Tesouro Direto é um programa que permite que pessoas físicas comprem títulos públicos pela internet.
Durante janeiro, os vencimentos dos títulos públicos estavam altas e, juntamente, o juro básico da economia (taxa Selic) também estava em um patamar elevado – que atualmente é o maior em mais de 6 anos -, fazendo com que, consequentemente, a remuneração dos papeis ofertados pelo governo federal cresça.
Além do aumento dos juros para conter a inflação, os títulos públicos também renderam mais nos últimos meses, por conta das tensões envolvendo o Banco Central e dúvidas dos investidores sobre as contas públicas.
O Tesouro Nacional afirmou que os resgates de títulos públicos somaram R$ 4,81 bilhões no mês passado. Portanto, houve um resgate líquido, ou seja, a diferença entre o montante retirado de mercado e as emissões, de R$ 447 milhões.
O saldo total (estoque) de títulos em mercado nas mãos de pessoas físicas somou R$ 105,6 bilhões em janeiro deste ano, contra R$ 105,1 bilhões no fim de 2022.
E o total total de investidores ativos no Tesouro Direto, ou seja, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações, atingiu a marca de 2,09 milhões de pessoas em dezembro de 2022, contra 2,12 milhões no fim do ano anterior.
O número de investidores cadastrados no programa atingiu a marca de 23,02 milhões de pessoas, em comparação com 22,48 milhões pessoas no fechamento de 2022.
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