A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro recuou para 8,6% em janeiro, a terceira queda consecutiva do índice. Em dezembro, o CPI estava em 9,2% e, em outubro, atingiu a máxima histórica de 10,6%.
Os dados foram divulgados hoje (23) pela Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia.
O resultado definitivo ficou ligeiramente acima da estimativa inicial, de 8,5%, mas em linha com a previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.
Em comparação com dezembro do ano passado, o CPI do bloco recuou 0,2% em janeiro, também como previsto no levantamento do Wall Street Journal.
O núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, teve acréscimo anual de 5,3% em janeiro, um pouco maior do que a alta inicialmente estimada em 5,2%, mas caiu 0,8% na comparação mensal.
As menores taxas foram registradas em: Luxemburgo (5,8%), Espanha (5,9%), Chipre e Malta (ambos 6,8%).
Já as maiores taxas ocorreram na Hungria (26,2%), Letônia (21,4%) e República Tcheca (19,1%).
Na comparação mensal, o CPI recuou em 18 Estados Membro e subiu em nove deles.
Em janeiro, as principais contribuições para o resultado do CPI veio de: alimentos, álcool e tabaco (+2,94 p.p.), energia (+2,17 p.p.), serviços (+1,80 p.p.) e bens industriais não energéticos (+1,73 p.p.)
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