O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado como uma prévia do PIB, cresceu 2,9% ao longo do ano de 2022. Os dados foram divulgados nesta quinta (16) pelo BC.
O BC apontou que o resultado indica esgotamento do impacto positivo da reabertura pós-Covid e perda de força nos últimos meses sob a pressão de juros elevados e com um cenário global de desaceleração.
No último mês de 2022, o BC projetou uma expansão do apenas 1,0% do PIB brasileiro em 2023. No mesmo mês, o IBC-Br havia crescido 0,29% ante novembro, interrompendo quatro taxas negativas seguida na base mensal.
Em comparação com novembro de 2021, o IBC-Br teve alta de 1,42%. Apesar disso, o PIB fechou o quarto trimestre com retração de 1,46% sobre os três meses anteriores, evidenciando a perda da força da economia ao longo da economia depois de avanços de 0,67%, 1,29% e 1,63% respectivamente nos primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2022.
Mesmo com a melhora observada no mercado de trabalho, a economia ainda foi impactada pelo encarecimento do crédito e as incertezas em torno da pauta econômica e fiscal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
No comunicado, o Banco Central afirmou que a divulgação do IBC-Br de dezembro de 2022 incorpora informações das edições mais recentes das Contas Nacionais Anuais e das pesquisas estruturais anuais do IBGE.
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