Na última quarta-feira (8), a Oi entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, por meio do “Chapter 15“, que é a Lei de Falências norte-americana.
A lei possibilita às empresas estrangeiras terem seu processo estendido nos EUA, protegendo ativos que detêm no país.
O movimento vem após a decisão cautelar que a companhia obteve na semana passada na Justiça do Rio de Janeiro, que suspendeu por 30 dias a execução de cobranças de suas dívidas.
Ao mesmo tempo em que se movimentou nos EUA, a Oi avalia entrar em um novo processo de recuperação judicial no Brasil.
O pedido nos EUA foi realizado na Corte de Falências de Nova York, em Manhattan. Assim como a Oi, a Americanas também recorreu Lei de Falências dos EUA no último mês após mergulhar em uma crise sem precedentes desde a identificação de R$ 20 bilhões em inconsistências contábeis.
No caso da Oi, a medida formalizada nos Estados Unidos teve o objetivo de validar lá fora a tutela de urgência concedida pela Justiça do Brasil, protegendo a empresa contra execuções de dívidas por credores.
A vinculação dos processos faz que todos os credores da Oi se submetam às decisões da Justiça brasileira, onde está centralizado o caso da companhia, conforme informações apuradas pelo Estadão.
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