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PMI composto dos EUA avança de 45,0 para 46,8 pontos em janeiro

Dados finais divulgados nesta sexta (3) pela S&P Global, o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ficou em 46,8 pontos em janeiro, ante 45,0 registrados em dezembro.

De acordo com a agência, o valor total de novos pedidos diminuiu “modestamente” durante janeiro. Mas houve uma fraca demanda de clientes nacionais e internacionais, muito prejudicada por novos negócios, já que os novos pedidos de exportação diminuíram mais uma vez.

O ano de 2023 iniciou com as pressões sobre os preços se recuperando. O ritmo foi bem mais lento do que o visto ao longo de 2022, mas foi de aumento generalizado.

No emprego, a queda de novos pedidos refletiu em um acréscimo marginal nas contratações.

PMI de serviços dos EUA

Em linha com a prévia divulgada anteriormente, o PMI de Serviços dos Estados Unidos ficou em 46,8 pontos em janeiro. No mês anterior, estava em 44,7.

O cenário foi marcado por uma fraca demanda, inflação e juros altos pesando no consumo. Consequentemente, as empresas relataram mais hesitação em colocar novas ordens. Mesmo assim, esta foi a queda mais lenta em três meses de pesquisa.

Entre os componentes do indicador, o volume de novos negócios caiu pela sexta vez nos últimos oito meses, embora apenas em um ritmo marginal.

Em novas encomendas, a queda foi ligada ao menor poder aquisitivo dos clientes em meio a fortes pressões inflacionárias.

Além das vendas em ritmo moderado, os novos pedidos de exportação também recuaram em janeiro, com a queda mais acentuada desde maio de 2020.

Sobre este contexto, as empresas citaram a incerteza e a alta inflação nos principais mercados de exportação como principais influências para o desempenho negativo.

A agência ainda divulgou que, no 1º mês de 2023, as pressões de custo se intensificaram, “pondo fim a uma sequência de sete meses de redução da inflação de preços de insumos”.

Embora alta, a taxa de inflação de custos foi a 2ª mais baixa desde novembro de 2020.

“Esforços para aumentar as vendas e permanecer competitivo supostamente prejudicou a capacidade das empresas de aumentar os preços de produção em janeiro, apesar de um aumento acentuado nos preços dos insumos”, analisou a S&P Global.

O emprego cresceu em todo o setor de serviços, continuando com a tendência de geração de empregos iniciada em julho de 2020.

Por fim, o relatório afirma que o otimismo dos negócios melhorou, com expectativas mais positivas em relação à produção para 2024.

Chris Williamson, economista chefe da S&P Global, observou:

“Combinado com a queda na produção industrial registradas no mês, a desaceleração no setor de serviços no início do ano aumenta o risco de que a economia dos EUA possa contrair no primeiro trimestre. Enquanto isso, a pesquisa de janeiro trouxe mensagens contraditórias sobre a inflação. Enquanto os custos foram impulsionados em parte pelo aumento nas pressões salariais, refletindo o mercado de trabalho apertado, a concorrência mais uma vez limitou o escopo para repassar esses custos mais altos para os clientes na forma de preços mais altos”.

Entre em contato com a redação Money Crunch: imprensa@moneycrunch.com.br

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