O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) subiu a 0,42% na segunda prévia de janeiro de 2023, repetindo o mesmo resultado registrado na mesma leitura de dezembro de 2022.
De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação.
O destaque vai para o grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,31% para 1,09%), em que a maior contribuição foi do item cursos formais (0,00% para 2,45%).
As altas também foram registradas em:
- Saúde e cuidados pessoais: 0,10% para 0,64%;
- Vestuário: 0,49% para 0,96%;
- Despesas diversas: 0,08% para 0,11%;
- Comunicação: 0,36% para 0,39%.
Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram de artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,23% para 0,51%), calçados (-0,61% para 0,26%), cigarros (-0,64% para -0,17%) e tarifa de telefone móvel (0,05% para 0,56%).
Em contrapartida, os três grupos do IPC-M que arrefeceram entre a segunda prévia de dezembro e a mesma leitura de janeiro foram:
- Transportes: 0,71% para 0,23%;
- Habitação: 0,37% para 0,01%;
- Alimentação: 0,85% para 0,54%.
Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram de gasolina (1,46% para 0,14%), tarifa de eletricidade residencial (1,37% para -0,90%) e hortaliças e legumes (8,80% para 2,56%).
Influências no IPC-M
As principais pressões para baixo sobre o IPC-M vieram de cebola (24,81% para -13,06%); tarifa de eletricidade residencial (1,37% para -0,90%); leite tipo longa vida (-4,59% para -2,92%); xampu, condicionador e creme (-3,46% para -2,89%) e aluguel residencial (-0,06% para -0,44%).
Na outra ponta, puxaram o resultado para cima: plano e seguro de saúde (1,13% para 1,13%); batata-inglesa (-2,48% para 16,39%); curso de ensino fundamental (0,0% para 2,90%); curso de ensino superior (0,0% para 2,05%) e tomate (16,75% para 6,07%).
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