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Relatório mostra que 73% das fintechs da América Latina são amigáveis à criptomoedas

De acordo informações apuradas pelo “Relatório sobre Fintechs da América Latina”, recentemente publicado por LatAm Intersect PR em parceria com a Fintech Nexus, 73% das fintechs da América Latina são amigáveis ao setor cripto. O resultado é 3% maior do que o registrado em 2021.

Dos 250 profissionais entrevistados da área, 53% acredita que levar serviços financeiros aos desbancarizados ainda é uma área próspera de atuação.

Um terço das fintechs da América Latina entende que o ecossistema Web3 é importante para seus negócios.

Brasil na liderança

Dados de outro relatório, publicado pela Chainalysis em outubro, apontam que o Brasil é o país que lidera a adoção de criptomoedas na América Latina.

O estudo sobre as fintechs acrescenta detalhes sobre a a disposição dessas empresas brasileiras em interagir com ativos digitais.

Em entrevista ao Cointelegraph Brasil, Roger Darashah, sócio fundador da Latam Intersect PR, disse que acredita ser “absolutamente importante” que fintechs incluam suporte para criptoativos. 

“As criptomoedas já são um meio de transferência em mercados onde os bancos tradicionais são proibitivamente caros ou inacessíveis. Este tem sido tradicionalmente o caso em mercados como o Brasil, México e Colômbia”, afirmou Darashah

O executivo explicou que as criptomoedas forçaram os bancos na América Latina a buscarem por inovações, como ocorreu com Itaú e BTG Pactual, que fizeram incursões no mercado de criptomoedas em 2022. 

Além disso, ele também menciona a inflação, comum aos países latino-americanos, que é uma das principais razões que fazem investidores recorrerem às criptomoedas. Em sua visão, esses movimentos não passam despercebidos pelas fintechs.

“É impossível imaginar a inovação das fintechs sem a força motriz das criptos, e ninguém contesta o impacto positivo disso. Apesar das quedas altamente divulgadas, o Bitcoin ainda é a classe de ativos com melhor desempenho no mundo durante a década de 2011-2021, proporcionando retornos anuais de 230%.”, completou.

Web3 e Metaverso se popularizando

Um terço (33,3%) dos profissionais entrevistados do ecossistema de fintechs da América Latina acredita que Web3 e metaverso são irrelevantes para seus negócios atualmente. 

Outros 33,3% dos participantes da entrevista, no entanto, compartilham sentimentos positivos em relação a ambas as áreas.

A Web3 é vista como “absolutamente fundamental” para seus negócios por 11,1% das fintechs – que já estão investindo e desenvolvendo serviços na área.

Os demais 22,2% enxergam na Web3 e no metaverso uma “grande oportunidade futura”.

Entre em contato com a redação Money Crunch: imprensa@moneycrunch.com.br

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