O Goldman Sachs anunciou que hoje (11) já começou o processo de demissão de seus funcionários, com aproximadamente um terço dos afetados vindo da divisão de banco de investimento e mercados globais. A informação foi confirmada por uma fonte familiarizada com o assunto à agência Reuters.
O corte no quadro de funcionários da empresa deve ser o maior do banco norte-americano desde a crise financeira de 2008. A maioria das principais divisões do Goldman serão afetadas, com o braço de banco de investimento enfrentando os cortes mais profundos.
A fonte entrevistada pela Reuters contou que pouco mais de 3 mil funcionários serão demitidos.
Os cortes começaram a ser feitos na Ásia, onde o Goldman concluiu a redução da área de gestão de patrimônio e demitiu 16 funcionários em escritórios de Hong Kong, Cingapura e China.
Outra fonte afirmou que oito funcionários foram demitidos no departamento de pesquisa do Goldman em Hong Kong, com demissões em andamento em banco de investimento e outras divisões.
Até o momento, ainda há poucos sinais da agitação iminente nos escritórios do banco em Nova York ou Londres.
Com as demissões, o banco pretende realizar uma revisão mais ampla dos gastos com viagens e despesas corporativas, de acordo com o Financial Times. Especialmente nos EUA, o Goldman contabiliza os custos de uma desaceleração maciça nas negociações e uma queda na atividade dos mercados de capitais desde o início da guerra na Ucrânia.
No fim do terceiro trimestre de 2022, o banco possui 49.100 empregados. Durante a pandemia de Covid-19, adicionou um número significativo de funcionários.
Juntamente com o quadro de colaboradores, o Goldman também está cortando pagamentos de bônus anuais para refletir as condições de mercado deprimidas. Os pagamentos devem cair cerca de 40%.
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