A inflação na zona do euro em novembro desacelerou mais do que o esperado pelo mercado. Depois de uma alta de 10,6% em outubro, os preços ao consumidor nos 19 países que adotam o euro subiram 10,0% neste mês, ficando abaixo das expectativas de 10,4% apontadas por uma pesquisa da Reuters com analistas.
Já o núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, subiu de 6,4% para 6,6%, contrariando as expectativas de queda, enquanto uma medida ainda mais estreita, que também exclui álcool e tabaco, manteve-se estável em 5,0%.
A inflação de alimentos processados, álcool e tabaco acelerou de 12,4% para 13,6%.
Com a inflação em um nível cinco vezes acima da meta de 2%, o BCE elevou as taxas de juros em seu ritmo mais rápido já registrado neste ano. Uma série de altas nos próximos meses ainda é provável.
Depois de movimentos consecutivos de 75 pontos-base, formuladores de política monetária defenderam recentemente um aumento de 50 pontos-base em 15 de dezembro, argumentando que a inflação está finalmente atingindo o pico e que o BCE fez progresso suficiente para justificar medidas mais modestas.
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