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Latino-americanos: desconfiança política e econômica atrai para o mercado cripto

Um estudo divulgado pela Digimind, empresa global de monitoramento de mídias sociais, mostrou algumas tendências sobre as criptomoedas entre a população da América Latina.

Um ponto que chamou atenção foi que os investidores da região querem conhecer as criptomoedas por duas razões principais: desconfiança política e pessimismo econômico.

O levantamento também notou que a média de aplicação em criptomoedas fica na faixa de US$ 500,00 ou menos (algo próximo a R$ 2.500,00).

A Binance é a principal referência da América Latina na negociação de criptoativos, mostrou o estudo. Além disso, o Twitter figura como a rede social mais utilizada para se conversar sobre criptomoedas.

O México ocupa a terceira posição entre os diálogos virtuais, com a Colômbia e Chile completando o ranking dos cinco países onde as criptomoedas são mais populares entre internautas.

Ao comprar uma criptomoeda, latinos consideram os ativos como uma reserva financeira ou um investimento de longo prazo.

“Os compradores de criptomoedas veem essa moeda como o financiamento do futuro e se identificam com este mundo, refletindo um sentimento de pertencimento. De acordo com os insights dos consumidores identificados nas conversas nas redes sociais, eles também veem a criptomoeda mais como um investimento do que como uma economia.”, afirmou o estudo.

O perfil médio dos investidores é jovem. Segundo os dados, eles são homens, com maior capacidade de poupança que os demais, de centro-direita e que não gostam de intervenção estatal na economia.

“O perfil do comprador de criptomoedas é jovem, com maior proporção de homens com maior capacidade de poupança, ideologicamente mais centro-direita e a favor de uma menor intervenção estatal na economia de seu país. Os compradores não são necessariamente anti-establishment, nem acreditam que as criptomoedas derrubarão os governos. A sua (des)confiança nos governos e na economia é semelhante ao resto.”

Sobre a volatilidade, o estudo revelou que muitos não entendem que ela seja um problema, mas sim uma característica do mercado das criptomoedas.

Entre em contato com a redação Money Crunch: imprensa@moneycrunch.com.br

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