Dados divulgados pela Receita Federal na última quinta (3) apontam que 1.490.618 pessoas declararam possuir criptomoedas no mês de setembro. Este foi o maior número registrado pela receita até o momento.
O recorde anterior de CPFs foi em julho de 2022, quando a receita recebeu 1.336.817 declarações de pessoas físicas únicas.
Em agosto, a receita havia registrado um recorde na quantidade de empresas que detém criptomoedas, que apesar de ser alto em setembro, não chegou a superar a máxima anterior.
Porém a receita ainda divulgou dados interessantes sobre o gênero das pessoas que se envolvem com o mercado.
Desde que começou a coletar dados de operações com criptomoedas no Brasil, em 2019, o mês de setembro foi o período em que pessoas do sexo feminino mais realizaram operações, com 19,93%.
O dado mostra que quase 20% das operações com criptomoedas já são realizadas por mulheres.
Apesar do recorde renovado de CPFs únicos e uma maior presença de mulheres realizando operações com criptomoedas, o mês de setembro de 2022 serviu como alerta para as empresas do setor.
O mês foi o pior em volume, alcançando apenas R$ 11.353,9 milhões em criptomoedas declaradas pelos investidores.
Portanto, mesmo com mais CPFs na história, os valores declarados pelos investidores diminuiu no mês, sendo o menor desde dezembro de 2020.
Criptomoedas mais negociadas
O que não mudou foi a dominância da criptomoeda Tether como a mais negociada pelos brasileiros, seguida pelo Bitcoin.
Outras stablecoins a surgirem entre as 10 criptomoedas mais negociadas são a BRZ (3.ª), USDC (5.ª) e BUSD (9.ª).
Criptos como Ethereum, Decred e XRP seguem como opções entre as preferidas dos brasileiros, asaim como a Chiliz e Litecoin.
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