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Apenas 22% da população brasileira tinha acesso a plano de saúde em 2020

No ano de 2020, apenas 22,40% da população brasileira (47.439.571) possuíam acesso a planos de saúde. Os dados são parte da sexta edição do Mapa de Utilização do Sistema Único de Saúde (SUS) por Beneficiários de Planos Privados de Assistência à Saúde, divulgada na última sexta (19) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

O estado de São Paulo liderava em termos de beneficiários de assistência médica, com 17.143.922 (37,04% do total). Em seguida aparece o Rio de Janeiro, com 5.356.050 (30,84%).

A taxa média de utilização do Sistema Único de Saúde (SUS) por grandes regiões atingiu, em 2020, 38,93 por mil beneficiários na Região Norte do país, caindo para 6,54 no Nordeste, 3,22 no Centro-Oeste, 2,15 no Sul e 2,10 no Sudeste.

A divisão por tipos de contratação foi a seguinte:

  • Planos coletivos empresariais: 32.076.961
  • Planos individuais ou familiares: 9.033.481
  • Planos coletivos por adesão: 6.269.322

Por cobertura assistencial, o maior número de beneficiários foi encontrado, naquele ano, nos setores hospitalar e ambulatorial (42.218.777).

Cobertura de assistência médica em 2020

O Mapa da ANS mostrou que, no primeiro ano da pandemia de Covid-19, a cobertura de assistência médica alcançou 16,06%. A proporção foi 3,42 leitos de internação não SUS por mil beneficiários em plano hospitalar e1,57 leito de internação SUS por mil habitantes.

O número de leitos não SUS totalizou 134.766, em 2020, contra 313.038 leitos SUS.

Dentro do Sistema Único de Saúde, foram efetuados, 33.326.647 atendimentos, sendo 22.638.444 ambulatoriais e 10.688.203 internações.

A maioria dos atendimentos foi registrada na Região Sudeste (14.557.508) e no Nordeste (8.969.601).

Já as internações se concentraram no Sudeste (4.281.684), seguindo-se de Nordeste (2.794.988), Sul (1.852.068), Norte (909.765) e Centro-Oeste (849.698).

De acordo com o mapa, a maior taxa de atendimentos por mil beneficiários, segundo idade e sexo, foi apurada em 20,27 para homens de 80 anos de idade ou mais e 18,09 para homens de 75 a 79 anos.

Para o sexo feminino, as taxas mais elevadas por mil beneficiárias foram registradas para as faixas etárias de 75 a 79 anos (13,23) e 70 a 74 anos (12,38).

A análise da proporção de internações de beneficiários no SUS por especialidades médicas ficou da seguinte maneira:

  • Clínica médica: 35,56%
  • Cirurgia: 32%
  • Obstetrícia: 18,75%
  • Pediatria: 8,68%

O número de procedimentos identificados no Brasil atingiu 428.573, com média de procedimentos mais caros, no país, da ordem de R$ 3.140,34.

Entre em contato com a redação Money Crunch: imprensa@moneycrunch.com.br

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